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Belém, Pará, Brazil
Formada em Licenciatura Plena em Pedagogia,Estudiosa e adepta da Educação SEM Distância(EaD).

sábado, 30 de julho de 2011

Cursos Livres de Lingua estrangeira n UFPA - 2º SEMESTRE de 2011


NIVELAMENTO
Inglês (2º, 3º, 4º, 5º, 6º e 7º níveis)
Francês (2º, 3º, 4º, 5º, 6º e 7º níveis)
Espanhol (2º, 3º, 4º, 5º e 6º níveis)
Taxa de inscrição: R$ 10,00 (dez reais)
Documento: carteira de identidade
Local de inscrição: secretaria dos CLLE
Inscrição:
04/07/2011 a 01/08/2011
Realização do teste:
Resultado:
02/08/2011 às 09:00h no ILC (prova oral e escrita)04/08/2011
MATRÍCULAS
1º nível (inglês, francês e espanhol) e cursos on-line (inglês e francês)
: 18/07/2011 a 04/08/2011
2º nível:
05 a 08/08/2011
3º e 4º níveis
: 09 a 13/08/2011
5º, 6º e 7º níveis:
de 14 a 17/08/2011
Documento
: comprovante de escolaridade (ensino médio completo)
Português para estrangeiros
: 01 a 15/08/2011
REABERTURA DE MATRÍCULAS
(para os níveis em que houver sobra de vagas): 17/08/2011 a 17/09/2011
Caso não se alcance o número mínimo de alunos inscritos, a turma poderá ser cancelada.
*
Todas as matrículas deverão ser feitas no site: www.fadesp.org.br
INVESTIMENTO
INGLÊS, FRANCÊS E ESPANHOL (curso regular)
1 parcela de
INGLÊS, FRANCÊS INSTRUMENTAL ON-LINE
R$130,00, no ato da inscrição, + 4 parcelas de R$65,00
1 parcela de
INGLÊS INSTRUMENTAL PRESENCIAL
R$150,00 no ato da inscrição, + 4 parcelas de R$90,00
2 parcelas de R$180,00
PORTUGUÊS PARA ESTRANGEIROS
3 parcelas de
R$400,00
INÍCIO DAS AULAS: 22 /08/2011
Contatos:
clle@ufpa.br
3201-7524 / www.cursoslivresonline.com.br / www.fadesp.org.br/ cursoslivres@ufpa.brHorário de atendimento no período de matrícula: 08:00 às 16:00h.
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eBooks gratuitos sobre Moodle e outras ferramentas

 

Os ebooks

  1. Using Moodle - 2ª edição, de Jason Cole e Helen Foster (inglês)
  2. Moodle para Professores, da empresa SFM (portugal)
  3. Moodle - Estratégias Pedagógicas e Estudos de Caso, de Lynn Alves, Daniela Barros e Alexandra Okada (Orgs.) (clique no link encontrado logo após a frase "PARA CONTINUAR A LER CLIQUE NO LINK A SEGUIR")
  4. Manual de Ferramentas da Web 2.0 para Professores, de Ana Amélia A. Carvalho (org.)
  5. Avaliação em EAD, coop. Sintectus

Documentação online

  1. Teacher Manual 1.9 (inglês)
  2. Moodle Manuals - A fonte sorriso
Fonte: http://educacaosemdistancia.org/index.php?mod=discuss&d=17 Read more: http://rooxblogger.blogspot.com/2011/05/como-colocar-o-botao-do-facebook-no.html#ixzz1T9xOZHL6

quinta-feira, 28 de julho de 2011

17 Congresso Internacional de EAD

Periodo: 30 de Agosto a 02 de Setembro.
Local: Manaus - AM.
"A Grande Conversação: Diferentes Formas de Aprender, Conteúdos Variados e Tecnologias Diferenciadas - Interação com Diversidade"
Em 2009, John Daniel, Asha Kanwar e Stamenka Uvalic-Trumbic, publicaram um estudo seminal mostrando que era possível “quebrar o triângulo de ferro do ensino superior: acesso, custo e qualidade.”

Isto é, até agora, quando uma instituição tentava enfatizar um dos vetores do triângulo, obtinha conseqüências negativas nos outros dois. Mas hoje, com os recursos digitais disponíveis, adicionados aos conceitos de “abertura”, é possível aproveitar bem economias de escala, e quebrar o constrangimento do “triângulo de ferro”. Mas existe um outro triângulo de interações, relacionado à aprendizagem a distância, e que merece estudo continuado: o reconhecimento de que existem várias formas de aprender; que conteúdos para aprendizagem podem ser apresentados e examinados numa grande variedade de abordagens; e que as tecnologias à disposição da EAD são tão ricas e diversificadas, que podemos afirmar que a interação desses três vetores abre possibilidades infinitas para a educação.

Longe de ver a EAD como algo simplório, padronizado e rotineiro, a visão do triângulo de flexibilidade (tipo de aprendizagem, conteúdo variado e tecnologias diversificadas) nos permite exercer nossa criatividade cada vez mais, alterando os ingredientes, as “dosagens” sempre à procura de cada vez maior eficiência.

Este 17º Congresso da ABED será uma oportunidade para brasileiros e outros participantes trocarem idéias e experiências com relação ao planejamento, implantação e operação de programas de EAD na instituição de ensino, ou na entidade corporativa ou governamental.


Fredric Michael Litto
Presidente da ABED

 Maiores informações: http://www.abed.org.br/congresso2011/
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I SEMINARIO NACIONAL DE TUTORES DE EAD

Inscrições

Os valores são válidos para os 2 dias de Seminário, respectivamente, dia 30/09 e 01/10.

Aproveite para se aperfeiçoar cada vez mais sobre educação a distância.

Será concedido certificado de participação equivalente a 16 horas.

Transmissão ao vivo pela internet

Os interessados que não puderem se deslocar para o local do evento poderão assistir pela internet, com transmissão de audio e video em tempo real. Mas, caso você não consiga acompanhar no dia e no horário marcado, o evento ficará disponível pelo prazo de 6 meses em ambiente restrito.

Também será concedido certificado de participação equivalente a 16 horas para quem participar pela internet.

Programação

A programação do I Seminário Nacional de Tutores da Educação a Distância está sendo elaborada de forma híbrida, com a presença de painelistas convidados (confira alguns nomes abaixo) e com o resultado de trabalhos que deverão ser divulgados no dia 15 de agosto de 2011, a partir das 09:00, neste mesmo espaço (envie agora o seu trabalho: acesse aqui).


1º Dia de trabalho - Sexta-feira - 30 de setembro de 2011
8hCoffee / Inicio do Credenciamento
8h30Mesa inicial - Abertura do I Seminário Nacional dos Tutores da Educação a Distância

Luis Gomes – Presidente da ANATED – Associação Nacional dos Tutores da Educação a Distância
Paula Caleffi – Reitora da Universidade Estácio de Sá
João Carlos Teatini – MEC/CAPES/UAB – Universidade Aberta do Brasil (a confirmar)
Helio Chaves Filho –MEC/SERES - Diretoria de Regulação e Supervisão em Educação a Distância (a confirmar)
Fredric Michael Litto – Presidente da ABED – Associação Brasileira de Educação a Distância (a confirmar)
Ricardo Holz – Presidente da ABE-EAD – Associação Brasileira dos Estudantes de Educação a Distância
9h20Palestra 1
Atribuições do Tutor na Educação Virtual

Prof.ª Dra. Marta M. Gomes Van Der Linden – UFPB - Universidade Federal da Paraíba
Coordenação do Programa de Capacitação Continuada da UFPB Virtual
10hRelato de experiência
(trabalho a ser aprovado – ler regulamento)
10h15Pesquisa: Trabalho Científico ou Teses e dissertações em andamento
(trabalho a ser aprovado – ler regulamento)
10h301ª Mesa de Trabalho
Características dos Sistemas de Tutoria

Prof. Dr. Waldomiro Loyolla Univesp - Universidade Virtual do Estado de São Paulo
Prof.ª Dra. Rita Maria Lino Tarcia – UNIFESP – Universidade Federal de São Paulo
Prof. Ms. Alexandre Antunes Pereira Bastos – Universidade Estácio de Sá
Prof.ª Ms. Beatriz Bastos de Farias -  Grupo e-Educa
Mediação: Prof.ª  Esp. Débora Tomazzeli – Coordenadora da Revista EaD Tutor
12hAlmoço
13hPalestra 2
Curso a distância para alunos com deficiência visual - Preocupações e Cuidados na tutoria

Prof.ª. Doutoranda Yáskara Nogueira Paiva Cardoso- Pesquisadora CAPES/UNIMEP – Universidade Metodista
Resumo: Experiência na tutoria de um curso a distância de 360 horas para 10 professores com deficiência visual por meio de um site acessível. Cuidados na seleção do tutor, planejamento, acessibilidade, disponibilidade, suporte e avaliação são alguns pontos que serão demonstrados.
13h15Pesquisa: Trabalho Científico ou Teses e dissertações em andamento
(trabalho a ser aprovado – conforme regulamento)
13h30Relato de experiência
(trabalho a ser aprovado – conforme regulamento)
13h45Pesquisa: Trabalho Científico ou Teses e dissertações em andamento
(trabalho a ser aprovado – conforme regulamento)
14hPalestra 3
O tutor no ambiente virtual de aprendizagem: competências e processos de desenvolvimento
Prof.ª Mestranda Marta Fernandes Garcia - Tutora UNESP e Pesquisadora UNICAMP – Universidade Estadual de Campinas
Prof.ª Doutoranda Mônica Cristina Garbin – Pesquisadora UNICAMP – Universidade Estadual de Campinas
15hCoffee break
15h30Relato de experiência
(trabalho a ser aprovado – conforme regulamento)
15h45Pesquisa: Trabalho Científico ou Teses e dissertações em andamento
(trabalho a ser aprovado – conforme regulamento)
16hPalestra 4
Autorregulação da aprendizagem: algumas reflexões sobre elaboração de materiais e ambientes virtuais de aprendizagem

Prof.ª Doutoranda Adriane Martins Soares Pelissoni - Anhanguera Educacional / UNICAMP
17hEncerramento do dia
2º Dia de trabalho - Sábado - 01 de outubro de 2011
8hCoffee e Recepção
8h30Palestra 5
Prof. Dr. José Manuel Moran – Anhanguera Educacional
9h30Palestra 6
Professor, sua sala de aula é online! E a formação docente para a tutoria, como vai?

Prof.ª. Doutoranda Mara Yaskara - Pesquisadora CAPES/UNIMEP – Universidade Metodista de Piracicaba
Resumo: O professor que será um tutor e estará ministrando a sua aula a distância em um ambiente via web, necessita de uma formação específica para a execução desse trabalho. A aquisição do conhecimento tecnológico não é suficiente para uma ação de docência quando a presença do aluno é outra e a requisição de diferentes estímulos à aprendizagem. A palestra tem como objetivo uma reflexão sobre o que tem ocorrido com a formação docente nos diversos trabalhos de tutoria, desde sobre qual é a formação requerida pelas instituições, a formação ofertada aos futuros tutores, e o que é preciso realmente saber/conhecer para um eficaz e eficiente exercício da tutoria.
10h15Palestra 7
Condições de trabalho dos tutores
(videoconferência direto de Portugal)

Prof. Dr. Daniel Mill: Professor Adjunto da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), onde trabalha como Docente e Gestor de Educação a Distância (EaD). Está realizando Pós-Doutorado em Gestão Estratégica na Educação a Distância na Universidade Aberta de Portugal. É pesquisador e orientador de pesquisas na Educação e em Ciência, Tecnologia e Sociedade, tendo como foco de pesquisa o tema “Trabalho, Tecnologia e Educação a Distância”, com especial atenção aos desdobramentos da temática para a Gestão e Docência na EaD.
10h45 2ª Mesa de trabalho
Competências técnicas, pedagógicas e de gestão alinhados à tutoria

Prof. Dr. Roberto Paes de Carvalho Ramos – Universidade Estácio de Sá
Prof. Dr. Reinaldo Portal Domingo - UFMA – Universidade Federal do Maranhão
Mediação: Luis Gomes – Presidente da ANATED
12hAlmoço
13hRelato de experiência
(trabalho a ser aprovado – conforme regulamento)
13h15Pesquisa: Trabalho Científico ou Teses e dissertações em andamento
(trabalho a ser aprovado – conforme regulamento)
13h30Relato de experiência
(trabalho a ser aprovado – conforme regulamento)
13h45Pesquisa: Trabalho Científico ou Teses e dissertações em andamento
(trabalho a ser aprovado – conforme regulamento)
14hMomento cultural
14h45Coffee break
15hPalestra 8
As práticas discursivas e a mediação online

Prof.ª Ms. Giuliana Diettrich Carvalho Pimentel (NUTES/UFRJ)
16hEncerramento
Luis Gomes – Presidente da ANATED – Associação Nacional dos Tutores da Educação a Distância
Observação: A Comissão Organizadora informa que a programação acima poderá sofrer alterações até a data do evento, sem aviso prévio.


Sede da ANATED: Rua Equador, 578 – Indaiatuba - SP Telefone: 19 3329 - 6828
E-mails para contato
Informações sobre o evento: seminario2011@anated.org.br
Página da ANATED: http://www.anated.org.br/
Página do evento: www.anated.org.br/seminario2011 Read more: http://rooxblogger.blogspot.com/2011/05/como-colocar-o-botao-do-facebook-no.html#ixzz1T9xOZHL6

terça-feira, 26 de julho de 2011

Mestrado a Distância


Após concluir faculdade, imaginamos que o ensino superior é o suficiente para fazer a diferença no de trabalho, mas isso não é verdade. Para complementar a sua formação acadêmica é necessário fazer uma extensão universitária, escolhendo um tema de sua área com a qual você tenha mais afinidade.
Os cursos de mestrado a distância estão sendo cada vez mais procurados pelos profissionais que desejam atualizar-se e não dispõem de tempo para freqüentar as aulas de um curso presencial. O método de ensino é moderno, se apega aos materiais didáticos e valoriza acima de todo o de auto-aprendizagem.
Tratando-se de particulares, algumas se destacam no Brasil as melhores adotam programas de pós-graduação EAD, disponibilizando mestrado e doutorado utilizando de recursos tecnologicos na internet. Uma opção os mestrados gratuitos oferecido pela USP, alguns cursos como Ciências Humanas, Engenharia, Ciência Agrária, dentre outras. Maiores informações aqui.
Outra dica é que a UAB Universidade Aberta do Brasil irá oferecer alguns cursos de mestrado profissional a distância em 2011 EAD, cursos como: educação infantil e docência em matemática para escola básica. Mais informações podem ser obtidas diretamente no site. 
Os cursos de mestrados, assim como os de doutoramento, são formados exclusivamente por professores doutores. O aluno propõe um projeto de pesquisa para ser aceite num determinado programa de seu interesse.
Durante o processo, é pedida a realização de um estudo teórico de natureza reflexiva, que consiste na ordenação de idéias sobre um determinado tema. A característica básica da dissertação é o cunho reflexivo-teórico. Dissertar é debater, discutir, questionar, expressar ponto de vista, qualquer que seja. É desenvolver um raciocínio, desenvolver argumentos que fundamentem posições. É polemizar, inclusive, com opiniões e com argumentos contrários aos nossos. É estabelecer relações de causa e conseqüência, é dar exemplos, é tirar conclusões, é apresentar um texto com organização lógica das idéias.
No final do processo, esta dissertação é alvo de uma avaliação, na qual o candidato ao título de Mestre deverá apresentar seu trabalho a um grupo de examinadores, em geral de três a cinco professores, que o julgará avaliando a sua capacidade de desenvolver um trabalho autônomo, seguindo as regras da pesquisa e de desenvolver um trabalho de destaque no campo escolhido.
O mestrado grátis já é um investimento de diversas instituições de ensino, como é o caso da UnB (Universidade de Brasília) com o seu programa de pós-graduação stricto sensu . Arquitetura, Medicina, Direito, Economia, Letras e Ciências Exatas são algumas das áreas representadas pelo sistema de pós. Com aulas presenciais e materiais didáticos online, os cursos são de excelência.
No caso de curso a distância, para que o diploma seja válido, é fundamental ter aprovação do MEC. No caso do ensino EAD, as aulas devem ser supervisionadas pelo Seed (Secretaria de Educação a Distância). Os métodos didático-pedagógicos precisam estar de acordo com a proposta da sua pós-graduação.
Não perca a oportunidade de se tornar um mestre na sua área, submeta-se aos processos seletivos de universidades públicas para ter acesso ao mestrado gratuito. Caso não obtenha a aprovação, reserve um dinheiro para investir numa pós-graduação particular com igual reconhecimento.
Caso não encontre um mestrado do seu interesse por meio da modalidade a distância, vale a pena apostar num curso presencial de pós-graduação na sua área, que assuma o formato semi-presencial. As universidades públicas e particulares já estão reconhecendo essa necessidade e por isso criam programas apropriados.
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Sugestões de leitura:

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Aqui estão algumas sugestões de leitura para todos os profissionais que procuram está atualizados sobre as mudanças das relações sociais e educativas do Brasil e do Mundo.



          

         

       

       


 BOA LEITURA A TODOS!
OBS: Muitos dos livros podem ser encontrados na Saraiva do Shopping Boulevard Belém ou no site da loja.


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segunda-feira, 25 de julho de 2011

Tecnologia e Educação - A mudança aconteceu!

Gostaria de compartilhar com vocês um vídeo que encontrei no site YouTube muito interessante sobre  tecnologia x educação, ele nos leva a refletir sobre nossa posição diante das mudanças frenéticas no processo de ensino-aprendizagem atuais.

Você é um professor datilógrafo, digitador ou digitalizador?
Vamos juntos dispertar para o futuro que já começou?

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terça-feira, 19 de julho de 2011

Educação a distância vale a pena?

Por: Ana Rita Martins e Anderson Moço mailto:novaescola@atleitor.com.br
Fonte: NovaEscola, edição 227/Novembro de 2009.

De 2000 para cá, a chamada EAD cresceu 45.000% em números de alunos no país. Muita gente, no entanto, ainda fica de pé atrás com quem tirou diploma de Pedagogia ou Licenciatura nessa modalidade de ensino. Para avaliar se isso é puro preconceito, veja o que é mito e verdade nessa área.

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Para quem mora longe de uma universidade ou não pode ir à aula todos os dias, a Educação a distância (EAD) parece ideal. Por isso, ela tem conquistado tanto espaço. Em 2000, 13 cursos superiores reuniam 1.758 alunos. Em 2008, havia 1.752 cursos de graduação e pós-graduação lato sensu com 786.718 matriculados, segundo a Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed). A modalidade de ensino usa ambientes virtuais, chats, fóruns e e-mails para unir professores e turmas. Assim, quem é de Ribeirão Cascalheiras, a 900 quilômetros de Cuiabá, por exemplo, pode se formar em Pedagogia pela Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), que mantém um polo na cidade.
As experiências no ensino a distância por aqui começaram no início do século 20, com cursos profissionalizantes por carta, rádio e, mais tarde, pela TV. Só com a internet e a banda larga, eles se tornaram viáveis na graduação e na pós.
Apenas recentemente começamos a apostar na EAD como uma saída para suprir a demanda por formação superior no país. Criada em 2005, a Universidade Aberta do Brasil (UAB) tem como prioridade a formação inicial de professores da Educação Básica pública, além de formação continuada aos graduados. Por meio de parcerias entre 38 universidades federais, a UAB oferece 92 opções de extensão, graduação e pós-graduação.
Poucos formados e falta de fiscalização preocupam
Estudo de 2007 capitaneado por Dilvo Ristoff, então diretor do Departamento de Estatísticas e Avaliação da Educação Superior do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), comparou os resultados do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade/2006) nas modalidades presencial e a distância. Das 13 áreas em que o confronto foi possível, os de EAD se saíram melhor em sete: Pedagogia, Biologia, Física, Matemática e Ciências Sociais, além de Administração e Turismo. Isso mostra que o fato de as aulas serem a distancia não significa que elas sejam de pior qualidade.
No entanto, é forte a desconfiança no mercado de trabalho em relação aos egressos dessa modalidade. Isso, em parte, por haver poucos diplomados. Dados do Inep revelam que, enquanto a graduação presencial formou 736.829 profissionais em 2006, o ensino a distância contabilizou apenas 25.804. Esse contingente ainda é pequeno para que as redes avaliem a competência deles.
Além disso, especialistas apontam graves problemas na forma como a EAD tem sido conduzida no país. No estudo Professores do Brasil: Impasses e Desafios, da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), a coordenadora Bernardete Gatti, da Fundação Carlos Chagas (FCC), relata que o governo federal ainda não dispõe de aparato suficiente para acompanhar, supervisionar e fiscalizar os cursos, fato que comprometeria sua qualidade. Outro ponto frágil da política governamental, segundo o trabalho, seria a pouca verba destinada aos tutores (que acompanham a aprendizagem dos grupos), feito por meio de bolsas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o que tornaria a qualificação dos profissionais precária.
Para não entrar em uma arapuca, o importante é avaliar as opções antes de se decidir. O documento Referências de Qualidades para a Educação Superior a Distância, elaborado pelo Ministério da Educação (MEC), indica o que você tem direito de saber antes de se matricular:
- Métodos de ensino da universidade
- Tecnologias usadas
- O tipo de material didático usado
- Os tipos de interação disponíveis
- Quanto tempo leva para o tutor responder às dúvidas.
Outra medida importante é verificar se a instituição está credenciada, se é reconhecida e se já foi fiscalizada. Para isso, basta pesquisar no site siead.mec.gov.br, que traz as instituições que oferecem graduação e pós lato sensu a distância.
Tão importante quanto essas medidas é analisar se o modelo preenche suas necessidades e se é adequado ao seu perfil (faça o teste para saber se você tem o perfil do aluno a distância). Muito se diz sobre a EAD, mas nem tudo pode ser levado a sério. Para ajudar você a conhecer melhor essa modalidade, selecionamos as 16 afirmações mais comuns sobre ela e, com base em estudos, estatísticas e opiniões de renomados especialistas, esclarecemos o que é mito e o que é verdade.

Pré-requisitos para a matrícula
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[VERDADE]  O curso não é adequado para os mais jovens.
De acordo com a Abed, 54% das instituições que oferecem cursos a distância declararam que a maioria dos matriculados tem mais de 30 anos. João Vianney Valle dos Santos, autor de diversos livros sobre o tema, afirma que em geral os mais jovens não atingiram o nível de maturidade, comprometimento e responsabilidade que o planejamento de estudos da modalidade requer. De fato, é necessária muita disciplina. Não se pode deixar o material de leitura acumular. Se isso ocorre, fatalmente não se consegue aprender o conteúdo, perceber onde se tem dificuldade para pedir ajuda ou mesmo acompanhar as discussões nos momentos em que toda a turma está reunida por meio de chats e videoconferências. Santos chama a atenção para mais um ponto: na juventude, o convívio social e cultural proporcionado pelo ambiente universitário é essencial. "A formação dos 17 aos 24 anos não está vinculada só ao aprendizado de conteúdos, mas a uma fase de maturação e socialização favorecida pelo contato direto com o outro."
[VERDADE]  É preciso ter um bom computador e uma boa conexão de internet.
Mais de 93% dos cursos de graduação e pós utilizam a internet como o principal meio de ensino. O uso de vídeos online está presente em mais de 57% das instituições, sendo que em 52% delas a transmissão comporta interatividade entre estudantes e mestres. Quem não tem computador com internet rápida pode sair prejudicado. Afinal, ninguém tem paciência de passar horas esperando um vídeo carregar. E não se pode perder a chance de conversar com o professor em vídeoconferência porque a máquina não dá suporte a essa ferramenta. "Os polos presenciais costumam disponibilizar computadores com conexão à internet. Quem não tem isso em casa e não mora tão próximo aos polos deve encontrar um meio de acesso à banda larga, nem que seja em um cibercafé", explica Ymiracy de Souza Polak, consultora da Capes para EAD e membro da comissão de avaliação do Inep/MEC.
[MITO]  É ideal para quem tem pouco dinheiro.
O fato de os cursos a distância serem normalmente mais baratos que os presenciais muitas vezes se torna um chamariz. Para não ser pego no susto, porém, o ideal é fazer um levantamento de todos os gastos relacionados antes de efetuar a matrícula. Segundo a Abed, a questão financeira é citada como um dos motivos de abandono por 48,5% dos graduados e 30,4% dos pós-graduandos a distância que evadiram. O valor da mensalidade não é o único dinheiro a ser investido. É preciso estar ciente dos custos com transporte e alimentação para participar das atividades presenciais obrigatórias na própria instituição ou no polo disponibilizado por ela. Outro ponto importante a considerar é a compra de material didático. Onilza Borges Martins, pós-doutora na área de Educação a distância e estudiosa do tema há 20 anos, diz que um bom curso não dispensa os materiais tradicionais de estudo. "Os que oferecem apenas uma apostila com trechos de obras, totalmente descontextualizados, empobrecem o acesso ao conhecimento. Desconfie se a instituição não coloca livros na lista de materiais."

Qualidade pedagógica
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[MITO]  O diploma é fácil.

Para começar, vale lembrar que o tempo de duração do curso é o mesmo que na modalidade presencial. Carlos Eduardo Bielschowsky, secretário de Educação a distância do MEC, diz que os diplomas de graduação e pós-graduação, sejam eles presenciais ou a distância, são equivalentes. "Por lei, exigimos o mesmo grau de rigorosidade em ambos." Por isso, quem acha que uma boa faculdade a distância é moleza pode acabar se frustrando com o grau de dificuldade que se apresenta e não seguir adiante. Segundo a Abed, 61,8% dos matriculados na graduação e 45% dos da pós-graduação que evadiram em 2008 alegaram como motivo não ter tido tempo para se dedicar suficientemente. O dado indica que não é nada simples dar conta do recado.
[MITO]  As avaliações não são difíceis.
O nível de exigência das provas, que são discursivas, é o mesmo das aplicadas nas faculdades presenciais. Muitas vezes, elas se tornam ainda mais difíceis pelo acúmulo de conteúdos cobrados. Isso porque, num curso de qualidade, o conhecimento sobre o material complementar disponível no ambiente virtual também é avaliado. Outro ponto: imagine num único dia ser testado em várias disciplinas com base no que foi visto no semestre todo? Isso ocorre porque o MEC determina que as provas devem ocorrer nos polos presenciais, sob o olhar dos tutores da turma - se fossem feitas em casa, as chances de fraude seriam enormes. Em graduação, há uma avaliação por disciplina, obrigatoriamente. Já nas especializações, são, no mínimo, duas provas escritas. Além disso, as boas instituições pedem, em média, dois trabalhos por semana - com hora limite para a postagem na rede. Por sua natureza, a EAD apresenta uma peculiaridade: o meio eletrônico garante o registro de cada passo do aluno, dando destaque à avaliação processual. É possível saber quantas vezes ele entrou no ambiente virtual, o tempo passado em fóruns e chats e qual a qualidade dessa participação. "Conseguimos verificar durante as aulas se ele está aprendendo ou não. Cabe ao tutor avaliar o comportamento de cada um no ambiente virtual", explica Waldomiro Loyolla, coordenador técnico da Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp).
[MITO]  A evasão é maior.
Ao contrário. Na graduação e na pós a distância, 17% dos discentes desistem antes de se formar, enquanto nos presenciais essa taxa passa dos 21%, de acordo com o Censo de 2006 do Inep. "A evasão ocorre quando não há dedicação. Se as tarefas não são feitas em uma semana, na próxima é necessário correr muito para acompanhar. Quem não consegue colocar os estudos em dia desiste, pois percebe que não tem mais como chegar lá", explica Roberto De Fino Bentes, docente dos cursos a distância da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e consultor na área. Uma curiosidade: diferentemente do que muitas pessoas pensam, a distância da casa dos alunos em relação à sede da universidade não é um fator determinante para a evasão. Instituições com mais da metade deles vivendo fora do estado sede têm índices de evasão abaixo da média no país.

 Rotina do aluno
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[MITO]  É possível estudar quando quiser
Essa é uma das frases que mais têm sido usadas por instituições de má qualidade para atrair a clientela. Num bom programa a distância, definitivamente não se estuda apenas quando se quer. Para acompanhar as discussões sobre os conteúdos, é necessário traçar uma rotina que inclua, todos os dias, leituras obrigatórias e complementares. Além disso, é necessário participar das discussões online, com os colegas, em horários fixos ou previamente marcados pelos tutores. É bom frisar que essa participação também é levada em consideração na avaliação processual. Maria Lucia Cavalli Neder, reitora da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) - a primeira a instituir a Pedagogia a distância no país -, afirma: "Na boa graduação e pós a distância, há o acompanhamento individual pelo tutor. Ele sempre pede um feedback das atividades feitas e quem não estuda ou só estuda quando quer não consegue disfarçar: simplesmente não consegue acompanhar a turma".
[MITO]  O aluno fica isolado e não interage com os colegas.
Há várias razões para afirmar que a história não é bem assim. A primeira é a exigência do MEC de que sejam organizados momentos de convivência e interação entre os colegas nos polos presenciais - o que ocorre nas atividades complementares, obrigatórias por lei, como sessões de filmes, debates e encontros, e nas provas finais. As atividades em que todos devem estar online juntos, como chats e videoconferências, é outra estratégia que garante a interatividade entre a turma. Em quase 95% dos cursos credenciados, é possível debater conteúdos e trocar ideias com os colegas. "Os trabalhos semanais também costumam ser realizados em grupo e deve-se usar a rede para combinar o desenvolvimento deles e as datas de reunião", ressalta Bentes. Outro fator que contribui para a interação é que a organização é feita em turmas em quase metade das instituições. Dessa forma, durante anos, os mesmos alunos seguem juntos, o que os aproxima - como em qualquer faculdade. Por fim, as boas instituições incentivam a organização de grupos de estudo sobre temas específicos. Assim, os alunos aprofundam os conhecimentos trocando informações com os colegas.
[MITO]  A dedicação exigida é menor.
Não há como estudar menos se o curso é bem planejado, rico em material básico e complementar, e se professores, tutores e estudantes participam de várias atividades para construir o conhecimento coletivamente. Numa pesquisa feita no ano passado com três universidades privadas de Santa Catarina, Santos constatou que os alunos a distância liam, em média, 3 mil páginas por ano só de conteúdo básico estruturado (sem contar o material complementar). O estudo feito por Dilvo Ristoff em 2006 também incluía um item sobre o tempo de estudo diário necessário para dar conta dos conteúdos propostos. A média ficou em mais de três horas por semana. Sem um professor ao lado diariamente para dar resposta a suas dúvidas na hora, como ocorre normalmente em uma aula presencial, os alunos precisam se dedicar à pesquisa. Consultar várias fontes é essencial para que eles possam seguir adiante em suas atividades até que o tutor retome com ele o conteúdo.
[VERDADE]  Quem é disperso não se dá bem.
Não tem jeito: quem é pouco comprometido ou necessita de alguém cobrando o tempo inteiro para que estude não pode fazer uma faculdade a distância. "É necessário ter um método de estudo e um compromisso com a própria aprendizagem", acredita Bentes, da UFPR. Pesquisa da Abed com 93 pessoas que evadiram apontou como principal motivo a dificuldade de controlar o próprio tempo e se dedicar aos estudos. "A Educação a distância requer leitura e interpretação de textos e ter concentração é básico para essas tarefas mesmo que o curso seja presencial", completa Bentes.
[MITO]  Não é preciso sair de casa.
Ir aos polos presenciais é necessário, uma informação que a maioria dos interessados na modalidade desconhece. Tanto que em graduação e pós-graduação o curso precisa ser semipresencial para que seja reconhecido pelo MEC. É claro que a presença não é exigida com frequência, mas são diversas as atividades que obrigam a sair da frente do computador. Avaliações, trabalhos em grupo, aulas em laboratório, busca de materiais de apoio e videoconferências via satélite são algumas delas. De acordo com o levantamento da Abed, cerca de 50% das instituições utilizam vídeos exibidos nos polos como material pedagógico. Além disso, mais de 90% dos cursos têm bibliotecas tradicionais, enquanto apenas 50% dispõem de acervo virtual. Dessa forma, muitas vezes se tem de buscar os livros para estudo - o que se torna uma dificuldade para quem está bem longe dos polos. É preciso lembrar que quem optou por Pedagogia e Licenciatura nas diversas disciplinas deve cumprir a mesma carga horária de estágio que os matriculados na modalidade presencial. "Eles precisam ir a uma escola da rede pública ou privada e desenvolver com a garotada da Educação Básica as atividades propostas pelo tutor", explica Alda Luiza Carlini, docente do Departamento de Tecnologia da Educação da Faculdade de Educação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Ainda segundo ela, os futuros professores têm a tarefa de registrar o andamento dos trabalhos realizados em sala e trocar com o responsável pela turma informações sobre o desenvolvimento de cada criança.

Estrutura e corpo docente
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[VERDADE]  As instituições investem mais em tecnologia do que em conteúdo.
Em 2007, os gastos com aquisição de tecnologia, laboratórios, softwares e serviços de internet consumiram 71,8% dos investimentos das instituições. Em 2009, além do investimento em tecnologia, também houve destaque para gastos com estrutura física (aquisição de equipamentos e acervos para bibliotecas e bancos de dados). Fredric Litto, presidente da Abed e pesquisador do tema há mais de 40 anos, ressalta que só essa infraestrutura não faz uma Educação a distância de qualidade. "Igualmente importante é o investimento em conteúdo. Por isso, no momento de procurar uma faculdade a distância, não cabe se deslumbrar com inúmeros itens tecnológicos apresentados e achar que o curso é bom pela simples presença deles", alerta. Deve-se ficar de olho principalmente no material didático. As instituições picaretas costumam investir pouco, terceirizando essa produção, o que pode afetar de forma direta a qualidade.
[VERDADE]  Os professores são menos qualificados.
Se você se refere a quem acompanha a aprendizagem, sim, é verdade. Em EAD, esse profissional, chamado tutor, tem contato direto com os alunos e é o responsável por tirar as dúvidas e avaliar a participação deles nas tarefas. O grande problema é que a formação dos tutores exigida por lei é muito baixa. Eles devem apenas ser formados na área em que vão fazer a tutoria há, pelo menos, dois anos. "Um curso só será bom e atingirá seu objetivo (fazer com que todos aprendam), quando esses profissionais forem capacitados a assumir sua função", ressalta Alda Carlini. O professor especialista (sim, ele também existe em EAD) prepara os materiais didáticos, organiza as situações de aprendizagem, constrói as propostas de trabalho e orienta as intervenções dos tutores. A formação desse profissional, na boa EAD, não deixa a dever nada à das presenciais. "As normas do MEC são claras: os docentes responsáveis pelas disciplinas do presencial também devem ser responsáveis pela modalidade dele a distância", diz Alda. "Nas avaliações de qualidade do ministério, os critérios são os mesmos, como o grau de titulação dos profissionais", completa. Dados da Abed mostram que 40% das instituições contam com mestres e doutores formados especificamente em Educação a distância e mais de 50% têm especialistas na área, além de outras titulações acadêmicas.
[VERDADE]  A turma de um curso a distância é maior do que a de um presencial.
De fato. Uma turma de graduação presencial tem, em média, 80 integrantes, enquanto na Educação a distância esse número pode chegar a 180. Segundo a Abed, o docente de graduação e de pós-graduação a distância tem a média de 97 alunos sob sua responsabilidade, enquanto o tutor, 77. Segundo Alda, isso é um fato problemático. "Cada tutor deveria ser responsável por 25 estudantes para dar a atenção necessária e responder a tempo a todos."

Perspectivas para o formado
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[MITO]  Os alunos aprendem menos do que no curso presencial.
Com os resultados do Enade de 2006, essa ideia caiu por terra. A Pedagogia foi um dos que apresentaram melhor desempenho na modalidade a distância do que na presencial. Ou seja, os alunos aprenderam. O que importa sempre, então, é verificar se o programa tem qualidade - do mesmo modo que se dá a escolha por uma faculdade presencial. É preciso verificar se professores e tutores são qualificados, se o material didático é rico e bem produzido, se a tecnologia é usada a favor da aprendizagem, se as respostas a dúvidas são rápidas e se existe uma estrutura presencial que seja condizente com a área em questão - incluindo laboratórios específicos para cada área e bibliotecas. José Armando Valente, pesquisador do Núcleo de Informática Aplicada à Educação (Nied) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) reitera: "Se o curso é bom e o estudante é empenhado, organizado e proativo, não há como não aprender".
[VERDADE]  É mais difícil conseguir emprego.
Ainda há um grande preconceito contra o EAD. Em parte, ele pode ser explicado pelo pouco tempo de existência dela na graduação. "O mercado não conhece os formados a distância e há um desconhecimento muito forte sobre a qualidade dos cursos", acredita Ymiracy de Souza Polak. A lei garante que nos certificados do Ensino Superior não venha especificado que a formação foi feita a distância. O Conselho Federal de Biologia, por exemplo, havia vetado o registro profissional de alunos graduados a distância, medida revogada pela Justiça Federal. Entretanto, numa entrevista de emprego, isso pode pesar na escolha. Até mesmo entidades oficiais declaram não concordar com a formação semipresencial. "Não achamos bom para a Educação que professores façam a primeira faculdade a distância. Para que a formação inicial tenha verdadeiramente qualidade e prepare o professor para a prática de sala de aula, ela precisa ser presencial", acredita Maria Izabel Azevedo Noronha, presidente do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) e membro do Conselho Nacional de Educação. Segundo ela, o tema foi debatido nas etapas intermunicipal e estadual da Conferência Nacional de Educação, e essa foi a opinião da maioria dos integrantes. Já o presidente da Associação Brasileira dos Estudantes de EAD, Ricardo Holz, considera que o controle de qualidade dos cursos é papel do Ministério da Educação. Para ele, um dos casos mais problemáticos de discriminação foi a não aceitação de formados em EAD em concursos públicos para cargos de magistério da Prefeitura de São Paulo. “Hoje, a prefeitura paulistana é obrigada a aceitar por uma liminar do Ministério Público, pois não existe distinção legal entre os cursos presenciais e a distância”, afirma Holz. Um dado curioso: em alguns países da Europa, onde a EAD têm tradição e qualidade, além de serem constantemente avaliados pelo governo, os profissionais formados dentro dessa modalidade estão entre os mais disputados. Os motivos são simples. Eles se dedicam mais aos estudos, são autônomos, sabem se organizar melhor, resolvem problemas inesperados com mais agilidade e estão em busca de oportunidades para crescer.
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sexta-feira, 15 de julho de 2011

Saiba as diferenças entre notebook, netbook, smartphone e tablet

Por: Marina Araújo -SP.
Fonte: http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2010/07/saiba-diferencas-entre-notebook-netbook-smartphone-e-tablet.html


Já faz tempo que o computador se libertou das amarras e dos cabos e saiu das mesas de escritórios. Primeiro veio o notebook, que cabe na mochila. Depois, o smartphone, que cabe no bolso. Daí o netbook. E agora, a sensação do momento é o tal do tablet.
E ainda tem uns indecisos que não sabem se são tablets ou notebooks. A questão é: será que a gente precisa de tudo isso? E qual é o melhor pra você? Por isso fomos até a Avenida Paulista, coração de São Paulo, pra saber o que as pessoas acham.
Levamos para a rua alguns dos brinquedinhos tecnológicos mais modernos do mercado. E, claro, a maior novidade sempre chama mais atenção. “Esse é demais! Nunca peguei (um tablet) na mão”, diz um rapaz.
O iPad é um desses fenômenos que a concorrência demora pra entender. Aliás, poucos entenderam direito e muitos compraram. Foram mais de 3 milhões em 3 meses! Mas, afinal, por que alguém precisa de um iPad?

“Porque ele é lindo! Levinho, fininho, super feminino. Adorei!”, diz a atriz Luana Athaydes.
Bom processador, três opções de memória, acesso a internet e peso irresistível. É um executor de mídias bem bacaninha. “Essa é a parte legal dele: poder ler livros nele”, afirma a estudante Tamara Chaves, de 19 anos.
Para usar no sofá, o estudante Tiago Aparecido não tem dúvidas: “Prefiro o iPad mesmo. Aqui fica um pouco complicado de digitar...”.
Mas é bom ficar ligado! O iPad é uma plataforma fechada. Não tem porta USB, entrada para CD e DVD nem bateria removível. É praticamente blindado!
Por isso, não dá pra fazer upgrade na placa de vídeo ou aumentar a memória, por exemplo - o que encurta a vida útil do aparelhinho. Traduzindo em miúdos: se você ainda não tem computador, pode não ser uma boa ideia ter apenas um iPad em casa.
Que tal então um netbook? O primo pobre do notebook!

“Tudo que preciso ele tem. É fácil de manusear e eu posso levar pra qualquer lugar. Tanto na cidade, interior, roça, então não vai me deixar na mão”, diz o comprador Duda Moura.
Também não é bem assim. Mas, de fato, eles andam melhorando.
O modelo que levamos para a rua tem um bom processador e uma ótima memória. Mas é um pouco mais gordinho - o que não incomodou. “É um computador legal que é pequeno, fácil de carregar”, completa Duda.
Entre ele e o iPad, Tamara preferiu o menos fashion. “É bem o propósito dele mesmo: é um computador pequenininho mesmo”.
Fomos atrás de quem entende do assunto para dar o veredicto sobre o uso do tal netbook!
Ele é um equipamento que foi criado com a visão de se utilizar os aplicativos em uma nuvem. Poder acessar email, ver uma página na internet”, explica o especialista Ethienni Martins de Lima.
Computação nas nuvens ou “cloud computing” não é nada dos céus. É a simples ideia de acessar pela internet dados que estão armazenados em servidores em qualquer parte do mundo. Ou seja, os programas e arquivos não precisam estar instalados no HD do seu computador. Então, a capacidade da sua máquina não precisa ser fantástica.
E os smartphones? Podem ser um computador suficiente?
“O smartphone é levar o mundo no seu bolso”, diz a estudante Tamara Chaves.
Tem até os viciados nele. Numa busca rápida pela internet, por "smartphone addiction" - ou seja, o vício por smartphone, encontra-se quase meio milhão de respostas! “Faz tudo que os outros fazem, é super prático, menor ainda, não precisa de bolsa, não precisa de mochila, e ainda faz ligação”, conclui Tamara.
Ele é bom companheiro e sedutor. Mas tem a tela pequena, menor capacidade de processar dados e, para escrever muito, não dá!
Você não vai digitar um trabalho de 15 páginas num smartphone. É quase impossível”, diz Tiago.
Ao contrário do smartphone, outro computador não pegou muito não. É um notebook diferente, com direito à tela sensível ao toque, touchscreen.

Mas ele gira e vira um tablet.
“Mas só porque faz isso aqui... acho pesado e feio”, completa.
Sim, existem versões mais leves, mas, em geral, são mais caras do que os notebooks convencionais.
Pensando bem, de convencionais eles não têm nada. As máquinas portáteis lançadas no início dos anos 80, chamadas de notebooks ou laptops, revolucionaram a relação do ser humano com o computador.
E entre um desktop e um laptop, o que você escolheria? Quais são as qualidades e os defeitos de cada um deles? Qual a vantagem de ter um desktop, que é maior, ocupa mais espaço, e não um laptop, tão bonitinho, tão portátil?

O desktop é uma plataforma dita aberta. Nós podemos fazer upgrades nele. Nós podemos adicionar placas, nós podemos aumentar a capacidade dele”, explica Ethienni.
Tem profissionais que não abrem mão de nenhum dos dois! Alexandre trabalha com tudo ao mesmo tempo: “O desktop é a máquina de trabalho que a gente usa pra editar, pra corrigir cor, pra fazer composição de, cor que é a minha especialidade. Aqui eu concentro a cavalaria pesada. Eu fico conectado. O desktop pode mais. Fato. Mas essa pequenininha já socorreu essa grande aqui. Uma vez ela ficou dodói, eu tive que passar o filme pra cá”, diz, apontando o notebook.
Agora, respondendo à pergunta lá do início: não, nós não precisamos de tudo isso! Mas quem tem bala na agulha para ter um de cada... Que beleza!
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O que é e-Book?

Conceitos e definições, comparação com livros impressos.

Por: Fabio Eduardo Amaral
Fonte: http://www.tecmundo.com.br/1519-o-que-e-e-book-.htm


Se você consegue estabelecer a diferença entre uma carta e um e-Mail, certamente sabe, por analogia, que livros e e-Books se encaixam no mesmo conceito. Termo de origem inglesa, e-Book é uma abreviação para “electronic book”, ou livro eletrônico: trata-se de uma obra com o mesmo conteúdo da versão impressa, com a exceção de ser, por óbvio, uma mídia digital.

Apesar de ardorosamente criticados por extremistas – que acreditam que um livro jamais deveria ser substituído por um e-Book –, o modelo eletrônico tem suas vantagens. Portabilidade é uma de suas principais características: uma obra chinesa pode ser adquirida no Brasil, e em questão de segundos. Quando o assunto é facilidade de transporte, então, nem se fala: enquanto milhares de e-Books podem ser levados para cima e para baixo com o uso de um dispositivo móvel (como um pendrive), carregar dois livros simultaneamente é complicado.

O preço é outro atributo a ser levado em consideração, já que e-Books, devido à sua facilidade de divulgação e ao seu baixo custo de produção, normalmente saem muito mais baratos que modelos impressos. E por falar em impressão, vale a pena salientar: se você preferir ler sentado confortavelmente em sua poltrona, pode imprimir o e-Book.

Os formatos em que essas obras são encontradas variam, sendo que os mais tradicionais são .pdf, .doc, .odt, .txt, .lit e .opf; devido a essa variedade de extensões, foram desenvolvidos programas específicos para a leitura de e-Books – softwares que são capazes de reconhecer todos esses formatos e apresentá-los em forma de texto. Se estiver procurando por um aplicativo do gênero, temos vários à disposição aqui no Baixaki (relacionados logo abaixo). Também escolhemos alguns programas que oferecem funcionalidades especiais a esse tipo de leitura, como um que recita “em voz alta” o que está escrito na tela. Agora é só escolher os que mais te agradam, pegar seu e-Book favorito e “olhos à obra”!
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